Fruta de sabor agridoce, com coloração variando do verde ao amarelo dependendo do grau de maturação. Rica em sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e contendo vitaminas A, C e do complexo B, a carambola é considerada uma fruta febrífuga (que serve para combater a febre), antiescorbútica (que serve para curar a doença escorbuto - carência de vitamina C e que se caracteriza pela tendência a hemorragias) e, devido à grande quantidade de ácido oxálico, estimulador do apetite.
Na literatura recente, são encontrados diversos estudos mostrando os efeitos
tóxicos da carambola, tanto em humanos, como em ratos. No entanto, o primeiro
relato desses efeitos foi em 1980.
Os efeitos descritos estão associados à alta concentração do oxalato presente
na fruta. Sabe-se que a mortalidade por intoxicação pela carambola em pacientes
com Insuficiência Renal Crônica (IRC) pode chegar a 40%. O resultado de vários outros estudos demonstra que foram observados efeitos neurotóxicos apenas em pessoas com Insuficiência Renal Crônica.
Nos pacientes renais, acredita-se que a deficiência na excreção do oxalato
seja a principal causa de seu acúmulo e efeito tóxico. Além disso, acredita-se que Nos pacientes renais, acredita-se que a deficiência na excreção do oxalato
pacientes renais provavelmente apresentam danos na barreira hematoencefálica
permitindo que haja a penetração do oxalato nos tecidos cerebrais provocando os
sintomas neurológicos.
Como visto, a carambola é uma fruta que não deve ser consumida por portadores Insuficiência Renal Crônica.
Essa informação é muito importante e todos deveriam saber.
FONTE: Efeito tóxico da carambola em pacientes renais.
Vanessa M. S. Mendes
Acadêmica de nutrição FSP-USP, estagiária curricular
em marketing da Nutrociência Assessoria em Nutrologia

Nenhum comentário:
Postar um comentário