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24 de mai. de 2013
19 de mai. de 2013
Perigo das consultas com nutricionistas online
Basta abrir o navegador em um site de busca e digitar a palavra "dieta" para se deparar com aproximadamente 28 milhões de resultados. Quando pesquisamos por consultas com nutricionistas, encontramos 2,12 milhões de resultados. Algumas das páginas são meramente publicitárias, com anúncios de produtos que prometem um emagrecimento fácil e rápido, mas também é comum encontrarmos dietas prontas e ofertas de consultas com nutricionistas pela internet.
O Código de Ética do Nutricionista, definido pela resolução CFN nº334/ 04, veda, no artigo 7º, inciso XVII, a conduta. O texto é claro: é vedado "realizar consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética, através da internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure atendimento não presencial".
Mesmo com essa determinação, ainda é possível encontrar na web nutricionistas que fazem consultas online.
É preciso estar sempre atento às determinações do Código de Ética. No documento as consultas são entendidas como assistência em ambulatório, consultório e domicílio. O diagnóstico nutricional só pode ser elaborado a partir de dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos, de modo que a prescrição dietética só pode ser elaborada com base nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional.
Uma consulta feita pela internet, sem que o diagnóstico nutricional do paciente seja levado em conta, pode ser prejudicial para a saúde. Cada pessoa tem necessidades específicas e não existe dieta padrão. Nesses casos, fica o alerta por conta de patologias que muitas vezes nem o próprio paciente sabe que possui e que podem ser descobertas com exame, ou agravadas com a falta dele. É importante considerar ainda o preceito ético desse assunto, pois, agindo dessa forma, o profissional coloca em risco a saúde da população.
O juramento oficial dos nutricionistas é explícito: a profissão deve ser exercida com dignidade e eficiência, com o uso da ciência da nutrição em benefício da saúde da pessoa, sem discriminações de qualquer natureza -e ainda com a promessa de ser fiel aos princípios da moral e da ética.
FONTE: Revista do Conselho Federal de Nutricionistas nº 31, ano VII maio –agosto/ 2010, pág 22.
II maio –agosto/ 2010, pág 22.
O Código de Ética do Nutricionista, definido pela resolução CFN nº334/ 04, veda, no artigo 7º, inciso XVII, a conduta. O texto é claro: é vedado "realizar consultas e diagnósticos nutricionais, bem como prescrição dietética, através da internet ou qualquer outro meio de comunicação que configure atendimento não presencial".
Mesmo com essa determinação, ainda é possível encontrar na web nutricionistas que fazem consultas online.
É preciso estar sempre atento às determinações do Código de Ética. No documento as consultas são entendidas como assistência em ambulatório, consultório e domicílio. O diagnóstico nutricional só pode ser elaborado a partir de dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos, de modo que a prescrição dietética só pode ser elaborada com base nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional.
Uma consulta feita pela internet, sem que o diagnóstico nutricional do paciente seja levado em conta, pode ser prejudicial para a saúde. Cada pessoa tem necessidades específicas e não existe dieta padrão. Nesses casos, fica o alerta por conta de patologias que muitas vezes nem o próprio paciente sabe que possui e que podem ser descobertas com exame, ou agravadas com a falta dele. É importante considerar ainda o preceito ético desse assunto, pois, agindo dessa forma, o profissional coloca em risco a saúde da população.
O juramento oficial dos nutricionistas é explícito: a profissão deve ser exercida com dignidade e eficiência, com o uso da ciência da nutrição em benefício da saúde da pessoa, sem discriminações de qualquer natureza -e ainda com a promessa de ser fiel aos princípios da moral e da ética.
FONTE: Revista do Conselho Federal de Nutricionistas nº 31, ano VII maio –agosto/ 2010, pág 22.
II maio –agosto/ 2010, pág 22.
9 de mai. de 2013
5 de mai. de 2013
Exagerou na bebida?
A ressaca é o resultado do desequilíbrio gerado no
organismo, após um consumo excessivo de álcool. Não só o álcool, mas tudo o que
entra em contato com o organismo precisa ser metabolizado e os resíduos
precisam ser eliminados.
SINTOMAS
Um dos sintomas mais comuns da ressaca, a dor de cabeça, é
consequência do processo de desidratação. Já as náuseas e os vômitos ocorrem
pelo fato do álcool irritar bastante a mucosa do trato digestivo, além de
atrapalhar o processo de digestão. Também é comum a pessoa sentir bastante
sede, já que a presença do álcool inibe o hormônio antidiurético e, com isso,
promove um aumento da eliminação da urina. Uma vez urinando mais, a pessoa se desidrata
mais facilmente e a sede vem como consequência, para sinalizar que o organismo
está precisando de hidratação. Bebidas alcoólicas costumam vir acompanhadas de
outros elementos bastante nocivos, tais como frituras, alimentos industrializados
repletos de corantes, conservantes, aromatizantes, enfim, uma carga grande de
produtos químicos e poucos nutrientes.
Outros sintomas também podem ser sentidos, como memória
ruim, falta de equilíbrio e queda do raciocínio, entre outras funções
cerebrais. Isso porque o cérebro é um órgão que não faz reserva de energia e
precisa de glicose todo o tempo para manter um bom funcionamento. Para o
processo de desintoxicação do álcool, muita glicose é utilizada e, com isso, o
suprimento dela para o cérebro fica prejudicado, acarretando o mau
funcionamento do mesmo. Se não houver uma reposição dessa glicose, o
prejuízo pode ser grande para o organismo, uma vez que o cérebro comanda várias
outras funções vitais.
Na hora da sede, a água é uma excelente opção. A água de
coco e os sucos naturais ajudam tanto na hidratação quanto a suprir um pouco da
glicose por conter a frutose, que é o açúcar natural da fruta. Chás que
promovem desintoxicação podem ser incluídos entre os líquidos a serem
ingeridos, tais como o chá-verde e o de hibisco, sem exagero de quantidade. Uma dica é beber bastante água enquanto está
consumindo o álcool, misturando.
O QUE COMER?
E o que comer? Alimentos que contenham muita água são boas
opções. Frutas, verduras e legumes são aconselháveis. Além de elevado teor de
água, esses alimentos são fontes de vitaminas, minerais e fibras. A forma de
preparo desses alimentos também é importante. Batata, por exemplo, é um legume,
mas a fritura não é indicada. Uma sugestão é consumir a batata cozida, regada
com azeite e ervas. Tudo isso é fundamental para que o processo de
desintoxicação ocorra de forma eficiente e o organismo se recupere de forma
rápida.
O QUE EVITAR?
E o que evitar? Alimentos industrializados costumam vir com
grande quantidade de conservantes, corantes artificiais, adoçantes e sódio.
Além do álcool, esses elementos precisam ser eliminados do organismo, pois são
nocivos, sobrecarregando ainda mais o fígado. Frituras e gorduras saturadas
também devem ser evitadas, pois a digestão exige bastante do fígado.
Refrigerantes não devem ser usados como fonte de glicose, pois vêm acompanhados
de uma imensa quantidade de produtos químicos, que também precisarão ser
eliminados do organismo.
Para evitar a ressaca, evite beber em exagero, mas, caso
aconteça, mantenha a alimentação saudável e a hidratação. O corpo precisa estar
bem nutrido para que o fígado, entre outros órgãos, consiga responder bem e
rapidamente. Para o processo de desintoxicação no fígado estão envolvidos, pelo
menos, 30 nutrientes diferentes, entre vitaminas, minerais, aminoácidos, etc.
Assim, em se tratando de desintoxicação, quem está bem nutrido sai na frente.
Uma pessoa que não se alimenta corretamente acaba se desnutrindo se mantiver um
consumo crônico de álcool.
3 de mai. de 2013
Saiba mais sobre os benefícios do gergelim
Ele fica delicioso sobre o pão, mas você sabia que, além de
gostoso, esse pequeno grão faz bem à saúde? Segundo a nutricionista Gláucia
Hübner Gonçalves, o gergelim é um alimento que contém vários minerais, entre
eles, o cálcio, o manganês, o ferro e o cobre, além de vitaminas.
Ele também é rico em fibras, proteínas e óleo de boa qualidade. "O tipo de óleo que ele contém é insaturado, ou seja, auxilia na redução do colesterol ruim e evita que o colesterol ruim se prenda à parede de vasos e artérias, evitando obstruções. Ele também tem ação anti-inflamatória no organismo", explica a nutricionista.
Ele também é rico em fibras, proteínas e óleo de boa qualidade. "O tipo de óleo que ele contém é insaturado, ou seja, auxilia na redução do colesterol ruim e evita que o colesterol ruim se prenda à parede de vasos e artérias, evitando obstruções. Ele também tem ação anti-inflamatória no organismo", explica a nutricionista.
Por ser uma boa fonte de cálcio, auxilia na boa saúde óssea,
no bom controle da pressão arterial e nas contrações musculares. A presença das
fibras também auxilia no bom funcionamento do intestino, no bom controle do
colesterol e favorece a desintoxicação do organismo.
Outro benefício do gergelim é que ele é rico em lecitina,
que melhora a atividade dos nervos, principalmente no cérebro. Ele também tem
potente ação antioxidante, protegendo o organismo da ação dos radicais livres e
evitando o aparecimento de câncer e de Alzheimer, devido à vitamina E.
"Por ser boa fonte de cobre, evita a flacidez da pele, previne a anemia,
retarda o aparecimento de cabelos brancos, participa da formação óssea
juntamente com o cálcio e outros elementos, além de melhorar a imunidade",
explica Gláucia.
O ferro contido nele evita anemia, favorece a desintoxicação
e, juntamente com o cobre, evita o aparecimento de flacidez, transporta
oxigênio para todo o organismo e melhora a imunidade.
Já a presença do manganês garante uma adequada produção do
principal hormônio da tireoide, auxilia no crescimento e desenvolvimento dos
ossos, participa da coagulação sanguínea e, assim como o cobre, retarda o
aparecimento de cabelos brancos.
Vitaminas do complexo B, em especial B1 e B2, também estão
presentes no gergelim, tendo atuação na produção de hormônios e efeito
antioxidante, respectivamente. Ele também contém proteína de alto valor
biológico, ou seja, de fundamental importância para o crescimento, reparação e
renovação dos tecidos.
O gergelim é um bom amigo das dietas para emagrecer, pois
ele tanto_ ajuda a quebrar a gordura já existente, para ser eliminada, quanto
evita que mais gordura seja formada no organismo. Ele também aumenta a sensação
de saciedade, ponto positivo para quem quer emagrecer. "Isso se deve a
vários motivos. Um deles é porque ele é rico em fibras, e por isso o tempo de
digestão é maior. Ele também é rico em nutrientes, que dão a sensação de estar
bem alimentado, evitando assim que a pessoa tenha necessidade de comer
besteiras", explica Gláucia. Outro motivo pelo qual ele aumenta a sensação
de saciedade é que ele é fonte de óleo de boa qualidade (gorduras insaturadas),
que também tem um tempo de digestão maior e uma ação anti-inflamatória no
organismo. "Se considerarmos o tecido gorduroso como inflamado,
entenderemos melhor o porquê de se consumir alimentos com ação
anti-inflamatória", diz ela.
Existem três tipos de gergelim: o branco, o marrom e o
preto. Todos têm as mesmas propriedades já descritas, mas o gergelim preto tem
o potencial antioxidante um pouco maior em relação aos demais, por ter um pouco
mais de óleo na sua composição.
Ele pode ser consumido adicionado a frutas, saladas, sopas,
molhos, misturado ao arroz, em pães, biscoitos, bolos.
Segundo a nutricionista, o aproveitamento dos nutrientes é
melhor quando ingerido cru e com a casca. Em caso de gergelim moído, o ideal é
armazená-lo em geladeira, vidro escuro, pois assim é possível minimizar a
oxidação do óleo.
"Existe o molho de gergelim, também conhecido como
tahine, que é bastante utilizado na culinária árabe e muito apreciado mundo
afora. Pode ser passado no pão em substituição à manteiga", diz Gláucia.
No geral é recomendado o consumo de 1 a 2 colheres (sopa)
por porção por dia. A quantidade de porções irá variar de pessoa pra pessoa.
Assim como todos os cereais, o gergelim é muito rico em nutrientes e deverá ter
seu consumo intercalado com os demais, para que não seja a única fonte dessa
categoria de alimentos e se consiga abranger aqueles nutrientes que não estão
no gergelim. Várias opções estão disponíveis no mercado, dentre elas a linhaça,
a chia, a aveia, a quinoa, etc. Quando há rotatividade, a pessoa não enjoa do
sabor e consegue fazer com que esse alimento faça parte da sua rotina e hábito
alimentar, sem necessariamente ter que consumi-lo todos os dias. E, segundo a
nutricionista, é preciso avaliar o alimento como um todo. "Não adianta,
por exemplo, consumir um biscoito cheio de açúcar e sódio, farinha refinada,
corante artificial e gordura trans que contenha um pouquinho de gergelim na
receita. O simples fato de ter gergelim não quer dizer que o alimento é
saudável. Daí a sugestão de consumo ser juntamente com frutas, saladas, etc.
pelo fato de ser uma alimentação mais saudável", diz ela.
Gláucia Hübner Gonçalves é nutricionista pela Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP).
Nutricionista Clínica Funcional pela UNICSUL